O mercado global da iluminação LED irá crescer cerca de 20% até 2021

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O mercado global da iluminação LED irá crescer cerca de 20% até 2021

Hoje, o mercado global da iluminação com tecnologia LED envolve uma série de questões de reflexão, ligadas à eco sustentabilidade do planeta e dos recursos de energia, que permite fazer previsões futuras. A iluminação e as fontes de luz progrediram muito nos últimos anos e estamos agora a testemunhar radicais mudanças nas nossas cidades e residências.

No passado, víamos a luz e o universo da iluminação como algo muito mais técnico; hoje, vemo-nos obrigados a enfrentar novos desafios ambientais. O lightdesign de hoje deve responder às novas culturas sociais e as empresas que prestam esses serviços devem mudar de direção de forma a acompanhar as constantes mudanças.

“Entre 2017 e 2021, o mercado global de fontes LED vai ter uma taxa anual de crescimento (CAGR) de 20%”.

Esta previsão é parte de um estudo de mercado publicado pela Technavio (empresa de investigação global focada nas novas tecnologias). O relatório identifica as lâmpadas e as luminárias de exterior como os setores de aplicação de maior crescimento.

De acordo com Chetan Mohan, o analista-chefe da Technavio, “as fontes LED são muito mais eficientes do que as tradicionais. Muitos países do sudeste asiático, como Singapura, Malásia e Tailândia, utilizam cada vez mais a tecnologia LED para o desenvolvimento de infraestruturas, seguidos por outros países por todo o mundo.”

O relatório da Technavio identifica três principais motores por detrás do crescimento do mercado da iluminação com tecnologia LED:

1. – Os incentivos e fundos públicos para a iluminação LED.
2. – O crescimento na procura de iluminação de poupança energética.
3. – A Convenção Internacional de Minamata sobre a eliminação do mercúrio.

O aquecimento global e a rápido esgotamento das fontes de energia não-renováveis torna essencial que sejam estabelecidas políticas que assegurem a conservação da energia. Atualmente, a iluminação absorve mais de 20% do consumo de eletricidade global. Este alto nível de consumo levou vários países a desenvolver políticas que proíbem o uso de fontes de luz ineficientes e que oferecem programas subsidiários e taxas de incentivo para promover fontes de luz realmente eficientes.

A Convenção de Minamata sobre o Mercúrio é um acordo internacional assinado em 2013 por delegados de 128 países. O acordo visa reduzir as emissões de mercúrio e dos seus compostos. O nome da Convenção deve-se à cidade japonesa de Minamata, que foi cenário de um grave incidente de envenenamento com mercúrio, o qual causou o primeiro surto da doença conhecida como Minamata Niigata.

O tratado incentiva o uso de fontes LED em sistemas de iluminação públicos e residenciais, em substituição das fontes de luz que utilizam mercúrio, tais como as lâmpadas fluorescentes.

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